Hérnia de disco

A HÉRNIA DE DISCO é um dos principais causadores de dores nas costas. Aproximadamente
80% das pessoas vão ter dor lombar em algum momento de suas vidas. A hérnia de disco
afeta, em média, 2 a 3% da população entre os 40 e 50 anos de idade. Só no Brasil, ela atinge
cerca de 5,4 milhões de pessoas. Em geral, pessoas do sexo masculino e acima dos 35 anos
sofrem mais com a doença.
 
Mas o que causa a hérnia de disco?
Essa hérnia é formada por um desgaste ou trauma sofrido pelo disco que separa uma vértebra
da outra na coluna vertebral. Isso pode ocorrer por conta de um esforço físico feito de forma
errada, esforços repetitivos, obesidade, má postura, trauma, fatores genéticos, fumo, entre
outros aspectos. Podemos dizer que uma das grandes vilãs é a má postura. Tanto que essa
doença é a 3ª causa de aposentadoria precoce e as dores nas costas são também o 2° principal
motivo das pessoas que tiram licença no trabalho.
 
O que sente uma pessoa que tem hérnia de disco?
Os sintomas mais comuns da hérnia de disco são: dor nas costas por mais de 3 meses; dor
noturna que piora durante o sono e que permanece ao acordar ou quando se fica em pé com a
perna estendida por tempo prolongado, dificuldade para ficar sentado por mais de 10 minutos,
redução de força nas pernas ou braços, formigamento ou dormência nos membros,
dificuldades para segurar a urina, dores de cabeça associadas a dores na região da nuca e que
se prolongam para os ombros e braços e dificuldades para se locomover ou levantar algum
objeto.
O diagnóstico é feito através da consulta do paciente por um profissional especializado
associado a exames de imagens como a ressonância magnética.
 
Qual o tratamento dessa doença?
O tratamento da hérnia de disco é variado e depende de cada caso. O tratamento inicial é
clínico e consiste em medicação para dor associada a repouso e algumas medidas posturais.
Fisioterapia e acupuntura também são usados frequentemente e ajudam no controle da dor.
Em alguns casos selecionados, há necessidade de procedimentos cirúrgicos que vão desde
simples punção e infiltração para alívio da dor até cirurgia convencional. Hoje em dia, temos
realizado, quando necessário a cirurgia, procedimentos minimamente invasivos como uso da
endoscopia na cirurgia de coluna que traz resultados satisfatórios, sendo pouco invasivo e com
tempo de recuperação rápido para o paciente.
 
Vale lembrar que sempre que esses sintomas aparecerem, um neurocirurgião deve ser
consultado para iniciar um aconselhamento e tratamento individualizado para cada paciente
no intuito de diminuir a dor e progressão da doença.

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